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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Retrospectiva: 365 dias de César.

Sim! E já foi-se o aniversário de 1 ano do nosso amorzinho. A essa altura, no ano passado, todos agradeciam lá em casa pelo César não ter resolvido nascer no Dia de Finados e nem no Dia das Bruxas. O Gustavo estava triste porque achava que o César ia nascer no dia 28/10 e o Renan me mandava uma mensagem às 22h do dia 04/11 me dizendo que o César já podia pensar em nascer (que era pra ele ganhar a aposta).
E realmente, o Renan ganhou a aposta porque lá pelas 23h eu entrei em trabalho de parto e fui pro chuveiro. Meia noite o Gustavo ligou pra doula, uma hora da manhã minha bolsa estourou, duas e meia da manhã eu estava com 7 de dilatação (do total de 10) e às 5:21 do dia 05 de novembro ele nasceu. Uma segunda-feira nublada e sem graça, meio calor, iluminada só pelo nosso rebento que tinha acabado de chegar e estava com um cheirinho adocicado que dava vontade de lamber pelo resto do dia.
E por esse dia maravilhoso só tenho a agradecer a doula e madrinha do César, Niti, às enfermeiras do Grupo Luar que nos atenderam, à Nanci pelo registro do nosso momento mais especial... Vocês foram o apoio que eu precisava, e são os anjos pra quem devo muito. Gratidão imensa!

E quanto ao César, a real estrela dessa data, rs, está como sempre: feliz, se desenvolvendo, sendo criado com muito carinho, leite materno, amor. E nós, os pais, já aprendemos muita coisa, já sofremos algumas outras tantas, e já fomos recompensados com milhões de sorrisos banguelas, babadas na cara, mordidas sem dente, gritos de alegria e tudo de gostoso que um bebê pode proporcionar na vida dos pais.

Ele não teve mil cólicas desesperadoras. Até os três meses, quando o sol se punha, ele choramingava e tinha dificuldade pra dormir, mas logo eu colocava no sling, dava de mamar, aconchegava, e ele parava. Era muito gratificante quando os parentes pegavam ele no colo, e falavam "nossa, como ele não estranha ninguém, né? Como ele é risonho". Nessas horas eu tinha certeza que nossas escolhas não podiam ter sido melhores. Encarei muitos olhares estranhos por de repente sumir com o bebê e voltar com ele dormindo enrolado no sling, "pendurado". Tadinho, será que tá com calor? E ele fica quietinho? Não se incomoda? Não dói as costinhas dele? E você, não cansa?
Cansava. Claro que uma hora cansava. Com quatro meses, no calor, eu queria chorar cada vez que precisava colocar ele pra dormir. Mas passou. Passou, e ele continua dormindo grudadinho em mim, mas sem ser no sling. E se eu sair do seu lado, ele continua dormindo.
A introdução alimentar foi um mix de alegria e confusão e insegurança. Uma hora comia muito bem, outra hora não comia nada. Mas até agora podemos dizer que vai tudo bem e ele adora beterraba, molho de tomate, tomate em salada, alface, couve, bolinho de arroz integral, omelete com verduras variadas...
E César está agora numa vibe muito independente, e só come aquilo que colocamos na sua frente, picado, pra ele mesmo pegar. Daqui a pouco está fazendo o próprio almoço (sóquenão, né). Quatro dentes resolveram aparecer em uma única tacada, sendo que dois já estão  causando mordidas mais dolorosas (snif). Mais algumas semanas e ele logo começará a andar também (já está tomando coragem pra dar dois ou três passinhoquando resolve que quer pegar algo próximo ou ir com alguém).

E assim seguimos. Amamentar está sendo uma coisa circense, porque o menino resolveu que eu sou o playground perfeito pra ele ficar pendurado no peito e dando cambalhotas, pondo a bunda pro ar e fazer ginástica. Cansa mais amamentar que cuidar do rebento engatinhando pela casa toda.
Até hoje, a única coisa com açúcar branco que ele comeu foi um bolo de laranja sem cobertura que minha mãe deu e eu não vi (putz). Pão, somente integral. Bolacha caseira integral, só com açúcar demerare ou açúcar orgânico (reduzido). Comeu mel pela primeira vez com 11 meses e uns 10 dias, só uma colher de café na tigelinha de mingau. Não estranha pessoas diferentes, a não ser que muitas pessoas desconhecidas fiquem pegando ele no colo por muito tempo, e perca a mãe de vista. Vai no mercado com as avós toda semana.
E o saldo é que eu e o Gustavo temos dado o melhor de nós dois. Não temos sido perfeitos. Não tem sido fácil ir contra o senso comum das famílias, dos amigos, dos estranhos. Mas estamos tranquilos sabendo que estamos fazendo o que acreditamos ser o melhor.

Parabéns pra nós, há um ano pais babões.
Parabéns pro César, há um ano conhecendo o mundo fora do útero e sendo feliz. :)

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